top of page

Foz do Iguaçu (PR)

  • minhamalaroxa
  • 3 de jul. de 2018
  • 7 min de leitura

Quarta-feira dia 13.06


Nossos 4 dias de viagem a Foz do Iguaçu, que acabaram se tornando apenas 3, começaram com a perda do nosso vôo de ida. Como foi a primeira vez que viajamos de avião com bebê, chegamos apenas dez minutos atrasados e vocês sabem como são as companhias aéreas. Logo, dica número um: se estiver com crianças, chegue muuuuuiito cedo!!

Por sorte, conseguimos remarcar a viagem para o mesmo dia, porém com uma conexão com 3 horas de espera em Guarulhos, o que nos fez perder um dia inteiro viajando. Chegamos por volta das 20h ao hotel e, como nosso filho dorme bem cedo, não conseguimos fazer nada além de nos acomodar.

Por falar em hotel, a nossa escolha de hospedagem em Foz do Iguaçu foi o Vivaz Cataratas Hotel. Um resort construído a apenas 7 minutos do Parque Nacional do Iguaçu, aproximadamente 6,5km. Já na chegada percebemos que iríamos querer voltar, pois o atendimento foi sensacional. O hotel dispõe de serviço completo e 24 horas, piscina, quadras esportivas, fitness, dois restaurantes, além de um parque aquático anexo que abre de outubro a fevereiro, o Acquamania. Nos serviços oferecidos para quem vem com crianças está inclusa a recreação de 5 a 12 anos e este espaço kids maravilhoso que fica no subsolo do hotel. Tem lugar para lavar mamadeira, esquentar a comidinha, brincar, assistir desenho e um banheirinho só pra eles. Se você solicitar, disponibilizam ainda berço ou grade protetora para a cama extra do quarto e banheira para bebê. Tem videogame para os maiores também e um café da manhã delicioso, servido a partir das 6h30, o que pra nós foi ótimo, pois pudemos começar cedo o dia.


Quinta-feira dia 14.06


Resolvemos começar logo pelas cataratas, o principal atrativo da região!

Pegamos bastante frio, cerca de 6 graus pela manhã. Até os quatis estavam com frio. O sol em Foz do Iguaçu nasce mais tarde que no Sudeste, por volta de 7h20.

Em menos de dez minutos chegamos ao parque das aves e a um guia que nos orientou, pois um parque está bem de frente para o outro. Estacionamos numa casa de moradores ao lado, que estava mais em conta. A dica era deixar o carro lá e fazer primeiro as cataratas e depois o parque das aves.

Compramos também capas de chuva por ali, onde há diversos ambulantes (mais barato que na porta do parque). Elas são necessárias para quem não quer sair molhado; a ponte até a Garganta do Diabo molha sim e também estava ventando.

O Parque Nacional do Iguaçu foi criado no início do século XX, sendo o lado argentino primeiro, em 1934, e o brasileiro depois, em 1939, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Nacional da Humanidade em 1986. Ambos os parques estão unidos pelo Rio Iguaçu e protegem a riquíssima biodiversidade. As Cataratas se formam em um ponto onde o rio entra em um cânion, resultado da ação da erosão das águas do mesmo sobre as camadas basálticas. As quedas d’água, cujo número varia entre 150 a 270 de acordo com as estações seca e chuvosa, caem em uma largura de aproximadamente 2700 metros, chegando a ter nas épocas de cheia uma quantidade de 6500 metros cúbicos. A visitação ao Parque é feita de 9h às 17h e está incluso no valor do ingresso o transporte até a trilha das Cataratas. O primeiro ônibus sai às 9h do centro de visitantes e o último às 18h30.

Inaugurado em 1994, o Parque das Aves é um centro de conservação da natureza e um santuário para recuperação da vida silvestre. São mais de 1400 animais e mais de 150 espécies, dentro de 16,5 hectares de Mata Atlântica restaurada. Metade das aves foram resgatadas de maus tratos ou do tráfico de animais. Elas chegam através das autoridades ambientais, são tratadas para se recuperarem e, quando possível, retornam à natureza; quando não, ganham um lar junto às outras aves do parque. O Parque das Aves também trabalha com reflorestamento, educação ambiental e muitos outros projetos. O ingresso custa 45 reais, tem meia entrada para estudantes e idosos e crianças até 8 anos não pagam.


Depois dessa maratona de parques, trocamos de roupa no hotel (o bebê estava começando a ter frio) e continuamos o passeio, para recuperar o tempo perdido do primeiro dia.

Fomos até Puerto Iguazú, na Argentina, com o carro que alugamos mesmo. A cidade faz fronteira com Foz do Iguaçu e foi bem tranquila a passagem pela aduana. Estávamos com a Carta Verde, um documento semelhante ao nosso DPVAT, feito na hora em algumas lojas e que custa 48 reais, mas em nenhum momento nos pediram (ao Paraguai acabamos indo a pé). Nossa intenção era só mesmo passear para conhecer, comer e comprar alfajores e doce de leite (gostamos muito da gastronomia Argentina). Mas atente para o horário, eles costumam fechar todo o comércio para a “siesta”, entre 14h e 16h, que foi mais ou menos o horário que chegamos. Almoçamos no restaurante A Piacere (Pedimos o bife de chorizo obviamente, acompanhado de “papas” temperadas e uma jarra enorme desse clericot mara que custou apenas 30 reais) e também passamos na feirinha de Puerto Iguazú, um centro comercial tradicional bem simples, onde são comercializados vinhos, licores, embutidos, azeite, doce de leite e alfajores em barracas. Lá encontrei os meus amados Jorgitos e compramos empanadas na Barraca da Mirian. Não tirei foto, mas consegui recuperar o vídeo que coloquei nos stories, está tudo nos destaques do instagram.


Nós também fomos até o Duty Free de Puerto Iguazu, deu tempo!!! São 10 mil metros quadrados de lojas, num super shopping que reúne aqueles produtos que adoramos, desde cosméticos a eletrônicos. Para chegar até ele não é necessário atravessar a aduana da Argentina, logo, não há dificuldade nenhuma em ir até lá estando em Foz do Iguaçu, no Brasil. O que todo mundo quer saber: os preços não estavam tão convidativos, com o dólar alto e numa cotação a 3,72 naquele dia. A boa é comprar bebidas e chocolates, que sempre tem promoções do tipo leva 4 e pague 3. O Duty Free fica a 10 minutos das Cataratas e funciona todos os dias, das 10h às 21h. ⠀



Sexta-feira dia 15.06


Nossa ida até o Paraguai também foi bastante tranquila. De Foz do Iguaçu se tem fácil acesso ao país através da Ponte da Amizade, que, construída na década de 60, começou a colonização de Ciudad del Este, que hoje é o segundo maior centro urbano do Paraguai e terceira maior zona franca de livre comércio do mundo, depois de Miami e Hong Kong. Resolvemos atravessar a pé, já que vimos algumas recomendações neste sentido e também a locadora não aconselhou ir de carro (apesar da gente ter feito a tal da Carta Verde). Acabou sendo mesmo a melhor opção, porque chegamos tarde à fronteira e o trânsito era bem pesado. Tentei conseguir meu carimbinho na aduana, mas disseram que não era necessário se íamos apenas ficar por ali. Lá fomos nós, muitos ambulantes, muitas ofertas, parecia o Saara (ou a 25 de março), nada muito diferente, só que com produtos importados também. O dólar lá estava numa cotação mais alta que na Argentina, logo, nada valia muito a pena. Passeamos por umas 3h, levei o bebê no canguru e ele dormiu e acordou tranquilo durante esse tempo. As fotos são da avenida principal e da Ponte da Amizade vista do lado brasileiro. Não nos interessamos muito em explorar as outras ruas e shoppings.


De lá voltamos a pé para buscar o carro e também não nos pararam na ponte. Almoçamos na Pizzeria Vô Luiz, no Centro e continuamos o passeio nos pontos próximos dali.


O Templo Budista Chen Tien, em Foz do Iguaçu, foi construído em 1996 pela comunidade asiática da região, em um parque de 50 hectares às margens do rio Paraná e com vista para Ciudad del Este, no Paraguai. Ele é considerado um dos maiores da América Latina e tem como destaques suas estátuas, entre elas a do Buda Sorridente (Buda Milapusa), de 7 metros de altura, que sentado observa o rio. Em seus jardins existem mais de 120 estátuas, a maioria colorida, cada uma com seu significado. O templo é dedicado ao Buda Amitabha (o Buda da Luz infinita), cuja estátua de 10 metros de altura, em cobre, está protegida por uma corrente que veta o acesso a ela. Porém as outras 100 amarelas dispostas no grande pátio de chão verde são suas réplicas, e se pode chegar bem perto. Os gestos de suas mãos representam hospitalidade e energia positiva, já as estátuas são as reencarnações de Buda na Terra. Funciona de terça a domingo, das 9h30 às 16h30 e tem entrada e estacionamento gratuitos. Confira algumas fotos e a bandeira Budista e suas mensagens gravadas na parede.⠀⠀

Em Foz do Iguaçu está também a maior comunidade islâmica no país e lá se encontra a mesquita Omar Ibn Al-Khatab, inaugurada no ano de 1983, com 600 metros quadrados de área construída. Sua orientação é dada pelo Mihrab, feito na parede posterior da Mesquita e indicativo da direção da cidade sagrada de Meca, para onde o muçulmano volta a face quando está em oração. O lugar está aberto à visitação, mas é necessário respeitar as normas da casa, como deixar os sapatos do lado de fora, vestir roupas abaixo dos joelhos e as mulheres devem, ainda, cobrir os seus cabelos.


Demos um pulo no hotel e partimos para o Marco das Três Fronteiras. Um dos principais símbolos da região de Foz do Iguaçu, um obelisco erguido para celebrar a paz entre os povos, o marco foi inaugurado em 1903 e estabelece a soberania e o limite territorial do Brasil com a Argentina e o Paraguai. O marco brasileiro foi inaugurado junto com o marco argentino, em 1903. O marco paraguaio, que fica na margem direita do rio Paraná, foi erguido depois, em 1961. Cada país possui seu próprio monumento, pintado com as cores nacionais. Hoje o marco brasileiro é um complexo turístico que conta com a Vila Cenográfica das Missões Jesuíticas, um parque infantil, show das Águas e o memorial Cabeza de Vaca, além do restaurante que leva o mesmo nome. Lá se encontra também a famosa placa que tem como fundo as fronteiras beiradas pela margem do rio.


Sábado dia 16.06


Nosso último dia em Foz do Iguaçu seria dedicado ao complexo DreamLand, mas quem nos acompanhou viu que, por causa da perda do vôo de ida, ficamos com o tempo escasso e não conseguimos fazer este passeio. A estrutura é bem nova, localizada próximo ao nosso hotel, na Av. das Cataratas, e composta por atrações como o Museu de Cera (para quem já conhece os de Gramado, acreditamos não ser muita novidade), Maravilhas do Mundo, em seu mezanino, com réplicas em miniatura, Super Carros, funcionando no anexo (também semelhante ao de Gramado) e o que pra nós seriam as novidades: o Dreams Ice Bar, um bar de gelo com esculturas e tematização de caverna, onde, em 30 minutos você pode consumir drinks em um open bar e o Vale dos Dinossauros, que possui mais de 20 dinossauros animatrônicos com movimentos e sons, reproduzindo o parque do filme. Conseguimos ir até lá e garantir essas fotos ilustrativas, mas o passeio mesmo ficou pra próxima! No site oficial existem vários combos com valores promocionais de ingressos para quem visitar mais de um. Quem for, conta pra gente depois!



 
 
 

Comments


© 2016 por MINHA MALA ROXA. Orgulhosamente criado com Wix.com

  • Instagram Black Round
  • b-facebook
bottom of page